Translate

sábado, 11 de março de 2017

AS NUVENS, O SER HUMANO E O NOVO CICLO HIDROLÓGICO

Trabalhos publicados sobre levantamentos feitos mostraram que nas últimas décadas as nuvens e a precipitação aumentaram enquanto que a evaporação diminuiu em várias partes do mundo. Os pesquisadores empíricos do mundo todo, por terem apenas o conhecimento do ciclo natural da água que diz que a evaporação é a única fonte de água para a formação de nuvens e chuvas, não entenderam essa aparente contradição e, por isso, nomearam essa sua incompreensão de “evaporation paradox”. É claro que menos água não pode mesmo gerar mais água, pois isto contradiz a primeira lei da termodinâmica, também conhecida por lei da conservação de massa e energia, aquela que diz que “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, cujo conceito foi descoberto por Lomonosov 14 anos antes de Lavoisier. 
Alguns famosos autores de fora do Brasil, tendo apenas conhecimentos puramente empíricos e errados sobre o funcionamento da natureza e da atmosfera, tentaram entender e resolver essa questão, mas violaram esta lei, sem saberem disso também. Mesmo assim, esses autores e seus artigos publicados em revistas ditas “respeitadas” como a “Nature” e “Science”, por exemplo, receberam inúmeros reconhecimentos e prêmios do mundo todo, por terem resolvido absolutamente nada e de forma absurdamente errada e também sem significado físico algum! Isto também comprova que o mundo todo é absurdamente empírico (sem conhecimento teórico), pratica uma pseudociência nessa área e vai na onda de qualquer “abobrinha” publicada em tais (e em outras) revistas sem noção da respectiva turma. Como essa questão e essa turma são as mesmas da questão e turma do chamado aquecimento global, então, verifica-se que a ciência do aquecimento global é também uma pseudociência (e tenho muitas provas científicas sobre isso).

E foi por causa da enorme fraqueza científica de toda essa turma que descobri o Novo Ciclo Hidrológico. Essa turma colocou a bola a um metro na frente do gol sem goleiro para eu chutar, chutei a bola e fiz o gol. Mas, na ciência verdadeira não “chutei”, somente raciocinei e acertei completamente, em poucos segundos. Como menos água não pode mesmo gerar mais água, então tem que haver outra fonte de água além da evaporação e da sublimação de geleiras para a atmosfera estar gerando mais nuvens e maior precipitação. Mas, qual pode ser a fonte? Só pode ser o próprio ser humano, que criou certas tecnologias e atividades para sua sobrevivência e desenvolvimento, mas as quais têm interferido nos ciclos naturais e, assim, no clima, mas não do jeito que a pseudociência do clima do CO2 nos tem dito até hoje.

O IPCC (órgão da ONU e instância máxima oficial sobre questões climáticas do planeta) e sua turma do aquecimento “global”, por acharem que o CO2 (gás carbônico) é causa de tudo que é mal climático na atmosfera e no planeta (risível!), dizem que o vapor d’água não tem causa antropogênica, isto é, não tem causa humana. Lamentável! O IPCC considera que 99,99% da H2O no ar são de origem natural e, por isso, nenhuma desindustrialização poderia mudar a quantidade deste gás na atmosfera. Errado! Tal afirmação do IPCC claramente identifica a total falta de conhecimento teórico dessa turma! Como demonstrado em vários artigos meus, a H2O no ar também tem causa antropogênica e aumenta nuvens, umidade, chuvas e enchentes. E não se trata apenas de mudar completamente, mas de modificar parcialmente alguma coisa. É que o IPCC e sua turma só enxergam o efeito estufa, o CO2, sua radiação e não conhecem o resto. A atmosfera não é um bloco monolítico onde um fator em um lado pode ser causador de todos os fenômenos e consequências no outro. Ao contrário, é uma camada gasosa cujos processos têm múltiplas causas, variações e consequências. E os calores emitidos por certas fontes humanas também causam instabilidade atmosférica, sendo que tempestades, tornados e furacões só acontecem quando a atmosfera está instável.

A evaporação não tem sido a única fonte para a formação de nuvens e chuvas pelos seguintes motivos: a) as emissões de termoelétricas, indústrias, veículos, queimadas, incêndios florestais, etc, contêm toneladas de vapor d’água e de partículas e isso intensifica a formação de nuvens, porque estas são formadas por vapor d’água condensado que se agrega em torno de microscópicas partículas de poeira, de poluição, de florestas, biológicas, marinhas, etc, formando os núcleos das gotas de nuvens – “cloud condensation nuclei”. Então, essas partículas sobem e descem junto com a precipitação e chamo este ciclo de “ciclo da poeira”; b) as toneladas de gases emitidas para a atmosfera por essas fontes construídas pelos humanos são liberadas a altíssimas temperaturas e, então, a temperatura de ponto de orvalho do ar (temperatura do início da condensação) é alcançada mais frequentemente e daí mais vapor d’água é condensado em menos tempo e mais nuvens e chuvas se formam mais rapidamente e mais irregularmente ao redor do planeta; c) essas toneladas de vapor d’água emitidas pelas fontes acima referidas e mais as das usinas nucleares, quando entram em contato com camadas frias da atmosfera se condensam e mais nuvens e chuvas se formam. Este vapor também aumenta a umidade do ar. 
Estas causas explicam porque as nuvens, as chuvas, a umidade e as enchentes têm aumentado em praticamente todo o mundo. Uma só termelétrica de 600 MW joga para o alto mais de 50 milhões de litros de água por dia e uma usina nuclear lança cerca de 70 % a mais de água para o ar do que uma termoelétrica. Um trabalho de 2006 mostrou que o século XX ficou mais úmido e um trabalho de 2005 mostrou que quase todo o planeta ficou mais úmido nas últimas décadas. Além de outras razões dadas nos artigos científicos deste autor publicados em 2012 e 2015, essas causas também explicam porque a evaporação tem diminuído. Com mais nuvens no planeta e geradas pelo ser humano, o efeito estufa causado por uma grande cobertura de nuvens reduz o vento (descoberta feita por mim) e este reduz a evaporação ainda mais bem como remove menos calor e, assim, a energia interna do sistema é aumentada e, com isso, a temperatura do ar também aumenta e o ambiente fica quente e abafado.

O Novo Ciclo também explica porque pode haver mais secas. Os efeitos das partículas (também conhecidas como aerossóis) nas nuvens são duplos: a) elas podem gerar mais nuvens; b) elas também podem gerar menos nuvens, menos precipitação e mais secas quando os limites de saturação das nuvens para partículas forem alcançados. Em grandes regiões industrializadas, em regiões secas, em grandes campos de agricultura secos, com intensas queimadas, em áreas florestais devastadas, por exemplo, as partículas sólidas em excesso podem não encontrar suficiente vapor d’água para formarem nuvens e, assim, se acumularem na atmosfera durante um certo tempo criando uma barreira ou cobertura “sólida”. E é sabido que as partículas viajam através de continentes. Por exemplo, um artigo mostrou que as partículas de poluição da China demoram 5 dias para chegarem ao Ártico.

Ou seja, esses fatores de origem humana são justamente os que formam nuvens, chuvas, enchentes e secas e afetam o ciclo hidrológico.

A Figura 1 mostra uma recente imagem da Terra quase completamente coberta por nuvens. Pode ser visto que a Terra está realmente muito nublada. A imagem também confirma as descobertas de inúmeros trabalhos que experimentalmente verificaram a grande nebulosidade de inúmeros lugares do planeta associada com redução do vento e aumentos de temperaturas do ar locais (trabalhos descritos nos artigos científicos do presente autor).    

Fig. 1 – Imagem de satélite da NOAA/NASA a cerca de 36.000 km da Terra no dia 15 de janeiro de 2017.

Um recente relatório das Nações Unidas revela que entre 1995 e 2015, 2,3 bilhões de pessoas foram afetadas por enchentes, o que corresponde a 56% de todas as pessoas afetadas por desastres relativos ao clima – consideravelmente mais do que qualquer outro tipo de desastre climático. O relatório também diz que entre 1995 e 2015 aconteceram 3.062 enchentes, o que corresponde a 47% de todos os desastres climáticos e a 43% de todos os desastres naturais combinados, que incluem terremotos e vulcões. Secas corresponderam a 26% e 1,1 bilhão de pessoas, tempestades a 16% e 660 milhões de pessoas, temperaturas extremas a 2% e 94 milhões de pessoas, deslizamentos de terra e incêndios florestais a 8 milhões de pessoas. O relatório também alerta para uma alarmante tendência de enchentes afetando áreas cada vez mais extensas e se tornando mais severas. De acordo com o relatório, as enchentes têm atingido a Ásia e a África mais do que outros continentes e colocam um crescente perigo em outros lugares. Na América do Sul, por exemplo, 560.000 pessoas foram afetadas por enchentes em média em cada ano entre 1995 e 2004. Na década seguinte, 2005–2014, esse número aumentou para 2,2 milhões de pessoas, um aumento de quase 4 vezes. Nos primeiros 8 meses de 2015, outras 820.000 pessoas foram afetadas por enchentes na região. Nos últimos meses de 2015, rios que transbordaram forçaram cerca de 100.000 pessoas a saírem de suas casas no Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai.

Todos esses dados reais são mais do que prova e confirmação do Novo Ciclo Hidrológico, que leva em conta a participação de atividades humanas no aumento de massa de água lançada para o alto e retornada para o solo. Isto também comprova a teoria Sartori que demonstra o verdadeiro funcionamento da atmosfera e desmancha as absurdas insanidades da pseudociência do chamado aquecimento global. O novo ciclo da água está em funcionamento! Não há outra explicação física para o fato de haver mais água, mais rápida e mais irregularmente descendo do que haver mais água, mais rápida e mais irregularmente subindo. Lembrando que a crença da pseudociência do clima do CO2 e seu efeito estufa para justificar o aumento de enchentes no planeta é totalmente infundada, errônea, absurda e ingênua cientificamente, pois temperatura não cria água nem qualquer outra coisa cria água. Só mais água para cima traz mais água para baixo!  

Nenhum comentário: