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sábado, 8 de junho de 2013

Há poucos dias divulgaram que a quantidade de CO2 na atmosfera chegou a 400 ppm (partes de CO2 por milhão de partes de ar) e fazem um estardalhaço (mas menos do que antes). São várias coisas a considerar. Primeiro, para este valor ser representativo para todo o planeta, as medições deveriam ser feitas nos mesmos lugares (ou aproximadamente) em que são tomadas as temperaturas ambientes, mas não é assim que acontece. Por exemplo, a chuva traz CO2 de volta, então como é que a quantidade de CO2 na Amazônia onde chove todo o dia pode ser igual à do Saara? Além disso, tais números de ppm provêm de medições feitas no Havaí, um lugar recheado de vulcões em atividade que emitem milhões de toneladas de CO2 que se espalham no ar e, então, como podem atribuir as ditas 120 ppm do período industrial a atividades humanas somente? E, vejam só, no Japão tem um vulcão que entra em erupção cerca de 500 vezes por ano (!), ou seja, está ativo o tempo todo. 
Além disso, nO Artigo fiz o seguinte cálculo que dá uma ideia da influência relativa de cada gás no aquecimento atmosférico. Vamos ver. Se a atmosfera fosse constituída somente por vapor d’água, a manutenção de sua temperatura seria devida 100% a este gás. Se a atmosfera fosse constituída somente por vapor d’água e CO2 e assumindo uma relação linear com a temperatura, uma simples regra de três dá a influência de cada gás na construção de qualquer temperatura. Por exemplo, para uma quantidade total de 40.370 ppm (40.000 de vapor d’água e 370 de CO2) e para 20 ºC, a influência do vapor d’água seria de 19,82 ºC e a do CO2 de 0,18 ºC. Se o CO2 fosse mais absorvedor de radiação do que o vapor d’água, esse resultado seria modificado, mas este não é o caso. O vapor d’água combina sua maior quantidade na atmosfera com sua característica física de maior absorvedor (e ainda nas porções mais energéticas do espectro de radiação solar, ao contrário do CO2) e, ainda, como demonstro nO Artigo, possuir a maior inércia térmica, para ser o principal gás de efeito estufa. O CO2 é o segundo, mas muito longe do primeiro. A influência dos outros gases é muitíssima menor do que a destes dois.
Além disso, como demonstro nO Artigo, o aquecimento atmosférico não se resume aos efeitos da radiação, pois há muitos outros fatores que contribuem e interferem nisso. Mas, aqui, considerando apenas a radiação e se as quantidades dos gases aumentarem, a quantidade total também deve aumentar e, assim, se o CO2 subir para 500 ppm, as relativas influências acima ficam como 19,75 ºC e 0,25 ºC, respectivamente. Mas, se o vapor d’água passar para 45.000 ppm e o total for de 45.500 ppm, então as relativas influências seriam de 19.78 ºC e 0.22 ºC, respectivamente. Ou seja, ao contrário do que faz a turma dos empíricos, não podemos considerar o aumento de um gás isoladamente e desprezar os outros bem como os novos totais. Ou seja, a influência do CO2 com esses níveis é mínima, insignificante. Se o CO2 chegar a 2.000 ppm (o que não pode ser levado muito a sério, conforme explicado acima), a influência do CO2 seria do ordem de 0.85 ºC (levando em conta os outros gases), o que também não é nada significativo para alarmarem um sério aquecimento atmosférico ou global ou ainda causar eventos como enchentes, tornados, furacões, etc. E este número ainda é drasticamente reduzido quando se considera que a absorção de radiação do CO2 acontece nas porções menos energéticas do espectro de radiação solar. Eles também alarmam sobre os efeitos do metano (CH4) e do óxido nitroso (N2O). Para os atuais níveis de CH4 de 1,75 ppm e de N2O de 0,32 ppm, a participação de cada um destes numa temperatura média de 20 ºC seria de 0,00074 ºC e de 0.00014 ºC, ou seja, nada! Mas, com 2.000 ppm de CO2 as pessoas começam a ter problemas de saúde, ou seja, isto aconteceria muito antes de algum aquecimento considerável, mas isto eles nunca consideraram. E também falam que daqui a alguns anos as temperaturas subirão 6 ºC. Vamos ver. Para tal aumento de temperatura o nível de CO2 deveria ser da ordem de 20.000 ppm. Isto já estaria muito acima de 5.000 ppm, que é o limite de exposição permissível ao CO2, pois esta quantidade já causaria privação de oxigênio. Mas, eles só falam em aquecimento!
O chamado aquecimento global e a natureza têm recebido as culpas por enchentes, tornados, furacões, mas, na verdade, não têm condições nem potenciais para causarem tais eventos tão violentos. As causas para isso tudo são diretas mesmo, produzidas por certas atividades humanas, como demonstro nO Artigo e também em outras partes deste blog. Por exemplo, se uma gota a mais de água for jogada para cima, uma gota a mais de água voltará. E agora vejam isso: 40% do uso de água nos EUA são feitos por usinas termelétricas e nucleares, enquanto que na Europa esse percentual é de 50%, ou seja, uma grande parte dessa água é jogada pra cima que depois volta, muitas vezes ao mesmo tempo causando enchentes. É interessante também notar essa diferença de percentuais. É que na Europa há mais usinas nucleares do que termelétricas e as nucleares usam mais água do que as termelétricas. Mas, os EUA estão cheios de potentes termelétricas que jogam milhões de toneladas de gases por hora a altíssimas temperaturas (cerca de 2.000 ºC cada) para o alto e, com isso, aquecem diretamente porções do ar e causam violentas diferenças de temperaturas e pressões que são as causas de tornados e furacões. A região centro-leste dos EUA onde acontecem os tornados e furacões é exatamente onde tem a maior concentração de termelétricas daquele país invasor. No lado oeste dos EUA, Califórnia, por exemplo, a quase totalidade de usinas de energia é de hidrelétricas e não se ouve falar em tornados e furacões naquela região. Nos últimos anos foram instaladas mais termelétricas na Europa e também mais tornados e furacões apareceram naquele continente.
Levantamentos feitos em todo o mundo mostram claramente que o século XX e quase todo o planeta ficaram mais úmidos. O IPCC sempre desprezou e nem sequer relaciona o vapor d’água como influente no aquecimento atmosférico e nas mudanças climáticas e agora não sabe o que fazer com esses dados publicados. Eles só querem saber do CO2. Mas, isto vai mudar. Mas, ainda não entendem e tentam explicar que o aquecimento “global” é o responsável por intensas enchentes em várias partes do mundo assim como dizem que o tal aquecimento é o responsável por tornados e furacões. Mas, aquecimento não aumenta a quantidade de água (massa) existente na atmosfera – se fosse como dizem os desertos seriam cheios de água – nem temperaturas ambientes têm potencial para causarem tornados e furacões. Só mais água jogada para cima é que explica enchentes bem como muito calor jogado para cima explica tornados e furacões, sem dificuldades, como também demonstro nO Artigo.