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sábado, 19 de dezembro de 2009

A SOLUÇÃO ESTÁ NA TRANSFORMAÇÃO, NÃO NA REDUÇAO!


ERNANI SARTORI  Cientista


Sempre tenho dito que essas “ciências” que formam o IPCC não entendem corretamente o funcionamento da atmosfera, que são elas que enchem os ouvidos dos governantes do mundo inteiro e que essas “ciências” de muito baixo rigor científico (aliás, absurdamente quase nenhum e com uma dependência absurda no empirismo e ainda errôneo) não levarão o mundo ao rumo correto.
Nem precisei esperar muito para apresentar uma destacada comprovação, pois a COP-15 tornou isso evidente. Foi uma confusão geral, acusações de toda parte e patético ver presidentes de países acusando outros países sobre quem é mais responsável pelas emissões ou pelo aquecimento “global” e errando no rumo. O rumo por eles entendido está completamente errado! A solução para o planeta relativa ao clima não está na redução das emissões, ela ajuda um pouquinho, mas não é a solução! Além disso, cientificamente não há nada que diga que o CO2 é o principal gás de efeito estufa.
Vamos por partes. “Pretendem” reduzir as emissões aos níveis de 1990, mas se o mundo cresce em população e desenvolvimento, mais energia e industrialização serão sempre necessárias e, portanto, as emissões serão exponenciais e os propostos níveis já já terão que ser dos anos 2000 e 2010. Ou seja, se hoje não querem os níveis de hoje, daqui a pouquinho forçosamente terão que emitir com os níveis atuais, pois com a velocidade do desenvolvimento não será mais possível querer atingir os níveis de 20 anos atrás e estes terão que ser relativos a 10 ou 5 anos atrás, o que rigorosamente não significa nada. Além disso, mesmo que concordassem em reduzir um tanto por cento nos discursos, na prática isso não seria concretizado, pois não haveria controle nenhum. E, como outro exemplo, temos o caso do Lula que vai nessas reuniões e posa como brigador e bonzinho e aqui dentro aumenta diariamente a sujeira da matriz energética brasileira com as termelétricas, como fez o FHC.
A COP-15 foi considerada um fracasso porque os líderes mundiais não chegaram a um acordo sobre o percentual de redução, mas mesmo que tivessem alcançado esse acordo o fracasso seria o mesmo, pois a solução não está na redução e sim na TRANSFORMAÇÃO. Tanto calor é jogado fora pelas fumaças enquanto que ao lado tem muita gente e outras indústrias precisando de aquecimento e de refrigeração, que podem ser obtidos facilmente com os calores dos gases (aliás, para o aquecimento "global" o IPCC e suas "ciências" só consideram as massas dos gases e não seus calores diretamente, o que modifica muito o entendimento e as consequências). As suas partículas poderiam ser reutilizadas para nova queima e seus vapores também reutilizados na industrialização, só para citar algumas. Essas transformações eliminariam as fumaças, ou, como queiram, as emissões.
Então, as discussões dos presidentes não residiriam burra e grosseiramente na redução, mas em como encontrar maior organização social planetária e solidária e em como encontrar novas tecnologias para o mundo inteiro obter essas transformações. Ninguém até hoje falou em transformação, apenas em redução, mas, a única solução para o planeta está na transformação, isto é, na lei de Lomonosov, nem adianta pensar em outra coisa!
A imprensa brasileira faz mais censura do que a censura da ditadura e não deixa passar nada que não venha dos canais oficiais, ou seja, ela apenas constrói a história oficial e impede a liberdade de informação da população. E ainda reclama de censura  agindo como lobo em pele de cordeiro! A imprensa brasileira não tem cacife para reclamar de nenhuma censura! Os editores dos jornais têm o único trabalho de dizer “isso passa, isso não passa” (mas muita coisa de baixíssima qualidade passa sempre bem como tudo o que vem lá de fora), conforme os interesses nada democráticos e a extrema proteção dos mesmos (ou seja, uma ditadura!). Não há democracia na imprensa brasileira! Só para citar um setor.