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domingo, 30 de agosto de 2015

DERRUBADA 4 – CARRO A ÁGUA
O mundo sempre sonhou com o carro a água como alternativa aos combustíveis tradicionais e com esse objetivo ele é muito válido, obviamente, mas como alternativa ou solução para consequências climáticas há restrições. O objetivo deste artigo não é o de gerar dificuldades para esse desenvolvimento, mas mostrar que é preciso descobrir todos os aspectos de uma mesma situação e também mostrar pela enésima vez como é errada a pseudociência dos empíricos do CO2 que não enxergam outra questão climática senão unicamente o CO2 e seu irrisório efeito estufa. Ou seja, o carro a água serve como mais uma derrubada dos fajutos conceitos dessa turma, extremamente limitada nos conhecimentos científicos.  
Já há carros movidos a água criados por brasileiros (inclusive com instalação de kits) e também em outros países. Na verdade, esses carros fazem a decomposição da água em hidrogênio (H2) e é esse gás que move o motor. Todavia, é preciso ter extremo cuidado e tecnologia com o H2, pois ele pode explodir violentamente à temperatura ambiente e é altamente inflamável com concentrações de 4% ou mais de H2 no ar. Ele também explode quando misturado com oxigênio em várias proporções e tem ignição automática na temperatura de 560 ºC. 
Para a pseudociência dos empíricos do CO2, o carro a água é recomendável, já que ela só enxerga o CO2 como causador de tudo que é problema climático, mas que na verdade não é e despreza completamente a influência do H2O no ar em relação a questões climáticas. E embora a atmosfera seja tão complexa e tenha múltiplas causas e efeitos, essa turma só enxerga o efeito estufa causado por gases e até fizeram e seguem uma tabela com os supostos gases com “potencial de aquecimento global”, o GWP, onde o CO2 recebeu arbitrariamente o valor unitário e fixo e o vapor d’água nem sequer consta nessa tabela, apesar de sabidamente ser o gás que produz o maior efeito estufa. Além disso, se as quantidades do CO2 e dos outros gases ditos de efeito estufa sempre variam na atmosfera, como podem ser fixos tais valores? É uma tabela só de faz-de-conta e de cunho pessoal, nada científico.
O que aconteceria com o clima de uma sala fechada onde estivesse um carro funcionando o tempo todo e emitindo só água (e ainda quente)? Claro, a sala ficaria muito úmida e quente, insuportável. O que aconteceria com o clima de uma cidade ou região onde houvesse milhares ou milhões de carros emitindo só água (e ainda quente)? Claro, o ar da região ficaria semelhante ao da sala. Mais uma vez esta é uma questão através da qual vemos que a pseudociência que tem comandado o mundo (politicamente, não cientificamente!) nas questões climáticas não consegue entender questões básicas da atmosfera e conduz o mundo para rumos errados. 
Vou dar exemplos numéricos usando a sensação térmica de acordo com a temperatura e a umidade do local. Vamos considerar uma temperatura de 35 ºC e umidade relativa de 80%, valores típicos da Amazônia. Quem imagina quanto isso dá de sensação térmica? Mais uma pausa para imaginar... Sabem o resultado? Resposta: 57 ºC!! Agora, vamos considerar que essa mesma temperatura de 35 ºC seja do Saara e com uma umidade de 10%, típica de desertos. Quanto isso deve dar? Pausa para pensar... Resposta: 32 ºC!! Isso mesmo, menor do que a própria temperatura medida! Agora vamos considerar uma temperatura de 50 ºC típica do Saara e com sua umidade de 10%. Resposta: 48 ºC! Agora vamos considerar uma temperatura ambiente de 40 ºC e uma umidade de 80%. Resposta: 83 ºC!!! Ou seja, em lugares úmidos sofre-se muito mais, embora o ar seco cause outros tipos de problemas. Tudo na vida é uma questão de equilíbrio. Vejam, portanto, o efeito do vapor d’água na atmosfera e no bem-estar das pessoas. Os resultados acima são apenas aproximados, não exatos, mas dão a noção da enorme sensação térmica quando há alta umidade no ar. Isso sim é efeito climático!
No artigo “Evaporation and the planet”, entre muitas outras coisas, demonstro fisica e matematicamente que o ar da Amazônia armazena mais calor e é mais quente do que o do Saara, mesmo durante o dia e não é por causa do CO2. A temperatura no Saara atinge 50-60 ºC durante o dia e, à noite, por não ter umidade nem nuvens, as temperaturas chegam a zero e até menos. Isso acontece devido a uma grande perda de calor por irradiação noturna da superfície que ocorre sempre que há céu limpo bem como por não ter mais o Sol pra aquecer nem umidade e nuvens para reter a energia recebida. Contrariamente, na Amazônia há sempre muita umidade e nuvens que retêm e regulam o calor e, por isso, as temperaturas não são tão altas quanto as do Saara, mas se mantêm praticamente constantes durante o dia e noite. Mas, a pseudociência só enxerga CO2 e seu efeito estufa!     
A pseudociência joga a culpa de tudo no CO2 e no seu efeito estufa e diz que o nível desse gás medido somente no Havaí (um lugar recheado de vulcões em atividade que liberam toneladas de CO2) é igual em todos os lugares do planeta. Além de eu já ter demonstrado outros absurdos sobre isso, posso citar mais dois que derrubam ainda mais os dogmas ou pilares dessa pseudociência: 1) É óbvio que sobre a Amazônia tem mais CO2 do que sobre o Saara, por causa da vegetação. Eles até não querem medir o CO2 em outros lugares do planeta por causa de influências locais, como a da vegetação. Mas, as temperaturas sofrem influências locais! E é engraçado, será que no Havaí não tem vegetação? Lá, onde não tem vegetação tem vulcão; 2) Portanto, o mais baixo nível de CO2 no Saara certamente não é o responsável para as muito altas temperaturas daquele lugar assim como os mais altos níveis de CO2 na Amazônia também não são responsáveis pelas respectivas mais baixas temperaturas do que as do Saara. Essas coisas a pseudociência dos empíricos do CO2 não enxerga. E nos últimos 50 anos quase todo o planeta ficou mais úmido, com mais nuvens e precipitações, que não é por causa do CO2.
Enquanto isso, essa pseudociência que só enxerga o CO2 e seu efeito estufa (que não “infrói” nem “contribói”) por falta de conhecimentos da verdadeira física, diz que o planeta sofrerá um aumento de 2 ºC e ainda para 2100 e que hoje em dia já aumentou 0.8 ºC e que isso é um enorme problema que já causa catástrofes (risível!! – 0.8 ºC não causa nada!!). Essa turma é sem noção, não explica nada com base em princípios físicos além de mudar seus resultados e conclusões conforme as conveniências, pois o AR4 de 2007 do IPCC “previa” um aumento de 6,4 ºC para 2100, mas agora já diminuiu e muito. Mesmo com tantas irregularidades, incluindo fraudes, essa turma leva governos, instituições e o mundo todo ao pensamento único e errado por conta de sua influência sem ciência e irresponsável na mídia mundial. E como demonstrei em artigos científicos internacionais, o CO2 tem uma influência de menos de um por cento (!!) na temperatura e não tem propriedades físicas nem poder para causar nenhuma mudança climática ou catástrofe.
A ignorância científica dessa turma é tão grande que suas revistas e editores publicam trabalhos propondo jogar água e sal para a atmosfera (uma das propostas da chamada geoengenharia), para diminuir o aquecimento “global” porque eles entendem as nuvens só como agentes que refrigeram o ambiente. Mas, além disso não resolver a questão que eles supõem, as nuvens não funcionam só dessa forma, pois elas têm poder acumulador de energia e massa e até são conhecidas como “cobertores”.
Além disso, esse excesso de água pra cima já seria uma quantidade a mais do que as termoelétricas, nucleares, indústrias, veículos comuns, etc, já jogam automaticamente pro ar e aumentam a umidade e as nuvens. E esse excesso de água e sal também teria de voltar causando mais enchentes, corrosões e outras complicações. Essa água em excesso também geraria maior cobertura de nuvens e chuvas (como explica o Novo Ciclo Hidrológico) deixando a umidade presa e produzindo abafamento e maior mal-estar para pessoas e outros animais. Mesmo que eles conseguissem acabar com as emissões de CO2, as termelétricas, nucleares, indústrias, veículos, etc, continuariam a jogar bilhões de toneladas de água, partículas e muito calor a todo instante ao redor do planeta, cujos elementos geram mais umidade, mais nuvens, mais chuvas, mais ventos fortes e mais consequências disso tudo. Então, não é preciso aumentar as nuvens e chuvas, porque estas já são aumentadas por certas atividades humanas. E a supressão do CO2 por atividades humanas não teria resolvido nada! Tudo por falta de compreensão do funcionamento teórico da atmosfera por parte dessa pseudociência. Ao mesmo tempo, esses editores não respeitam uma suposta ética das revistas e impedem deliberadamente a publicação de tudo que não for igual ao que dizem e publicam. Não é ciência o que fazem!