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quarta-feira, 18 de abril de 2018


O NOVO CICLO HIDROLÓGICO

ERNANI SARTORI

O Novo Ciclo Hidrológico (Novo Ciclo da Água), descoberto por mim, representa essencialmente a influência direta de certas atividades humanas no ciclo natural da água e, assim, no clima. É uma descoberta que revoluciona o conhecimento da humanidade. 
Mas, essas e outras interferências humanas no clima não acontecem do jeito que a pseudociência do aquecimento “global” causado pelo CO2 acha. Essa turma acha que o gás carbônico é o responsável por todo e qualquer comportamento da atmosfera e males climáticos como supostas e irrisórias temperaturas de 1,5 °C ou 2,0 °C, tornados, furacões, enchentes, secas, etc. Ridículo! Nenhum gás tem poder ou propriedades físicas para causar tudo isso. Cada evento atmosférico tem suas próprias causas e efeitos, diferentes umas das outras e tudo explicado pela física, coisa que a pseudociência não consegue fazer.  
E tal “ciência” por ser totalmente empírica e ter um “background” teórico extremamente limitado e fraco jamais descobriria o Novo Ciclo Hidrológico e outras questões do funcionamento da atmosfera e do planeta.
Até hoje, toda a literatura de livros, de artigos e revistas científicas, cientistas, escolas, universidades, instituições, governos, todos, enfim, do mundo todo, dizem que a evaporação é o único agente formador de nuvens e chuvas. Então, equacionando isso temos o ciclo hidrológico natural como se tornou entendido: 
Precipitação = Evaporação                                                    (1)
onde Precipitação é igual a quantidade de chuva, neve, neblina, granizo, etc.
Mas, basta verificarmos a constituição e a física do planeta para desde logo encontramos um erro básico nesse entendimento e afirmação. A sublimação (passagem da água do estado sólido diretamente em vapor d’água, sem nunca passar pelo estado líquido) das geleiras para o ar não foi incluída. Esse acréscimo de vapor d’água na atmosfera não é desprezível e deveria, pelo menos, ser incluído nas considerações teóricas, mas nunca foi. Assim, a equação (1) deve ficar como       
Precipitação = Evaporação + Sublimação                            (2)
Mas, o Novo Ciclo Hidrológico não se refere a esta correção.
O Novo Ciclo Hidrológico se refere ao fato de que se eu jogar uma gota de água para cima, uma gota de água voltará e, então, a equação (2) se torna
Precipitação = Evaporação + Sublimação + Uma gota       (3)
ou seja, fica claro que certas atividades humanas podem sim interferir e modificar o ciclo natural da água e outros ciclos naturais e, assim, mudar o clima. É óbvio que uma gota não muda nada, mas só para dar um exemplo, o consumo de água de uma termoelétrica a carvão de 600 MW é cerca de 3,5 l/kWh ou 35.000 l/min ou mais de 50 milhões de litros de água por dia. Esta é a quantidade aproximada de água em forma de vapor que ela lança para a atmosfera, podendo jogar mais do que isso.  
Estes dados também mostram que esse é o tanto de água que uma só termoelétrica retira dos mananciais e os secam. E nesses valores não está incluída a quantidade de água usada para a refrigeração dos seus sistemas e que é “reciclada”. Imaginem quanta água todas essas usinas jogam para o ar ao redor do mundo a todo instante. E uma usina nuclear joga cerca de 70 % mais água do que uma termelétrica. Some-se a isso o tanto de água que jogam para cima as milhões ou bilhões de indústrias, veículos, irrigação, queimadas, incêndios ao redor do planeta a todo instante bem como outras atividades humanas. É lógico que o ciclo natural da água não é mais o mesmo. Isto precisava ser identificado e esclarecido, o que a pseudociência do aquecimento global e a hidrologia não conseguiram fazer. E por essa turma ser extremamente prepotente, presunçosa, arrogante e limitada em seus conhecimentos teóricos, ela não permite que ninguém de fora da pseudociência o faça e fale algo diferente do que diz. Ela faz censura ideológica e não análises científicas honestas e competentes. Mas, se eu fosse estadunidense já teria mudado o mundo, dada a importância do ciclo da água e sabendo-se como funciona o marketing e autovalorização daquele país e de outros do mundo mais desenvolvido.     
A pseudociência não enxerga tais interferências e faz sumir toda essa enorme quantidade de água bem como todo o calor que tais atividades levam para o ar. Portanto, tem havido mais água e mais calor no ar em menos tempo para formarem mais nuvens, mais chuvas, mais enchentes e mais interferências no clima, mais rápidas e mais irregulares em quantidades, tempos e espaços do que os ciclos naturais conseguem fazer, alterando, portanto, o clima natural.   
Nos meus artigos científicos internacionais fiz balanços de água da atmosfera para o ciclo natural da água quanto para o Novo Ciclo e os coloquei em forma de equações (equações diferenciais), cujos desenvolvimentos esclarecem muito e cujas questões jamais foram feitas pela ciência vigente.  
O Novo Ciclo Hidrológico também revela e explica porque certas atividades humanas podem gerar secas, ao contrário do que diz a pseudociência que erroneamente atribui esse fenômeno ao gás carbônico. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, as nuvens não são formadas somente por água, mas também por partículas de poeira, de poluição, marinhas, de plantas, biológicas, etc, também chamadas de aerossóis. Em torno dessas microscópicas partículas sólidas conhecidas como ‘núcleos de condensação das nuvens’, o vapor d’água se agrega e forma pequenas gotas, as quais se reúnem e formam gotas maiores e, então, se precipitam. Chamei esse ciclo de partículas de "ciclo da poeira", ou seja, essas partículas sobem mas depois descem com a chuva, neve, neblina, etc. O calor atua na condensação do vapor d’água para a formação das gotas das nuvens e da precipitação. E são exatamente esses três ingredientes que certas atividades humanas jogam para o ar, intensamente e a todo instante, ao redor do planeta. Desta forma, partículas em excesso no ar podem não encontrar suficiente vapor d’água para formarem nuvens e chuvas e, assim, se acumularem na atmosfera durante certo tempo criando uma barreira, cobertura ou tampa “sólida” e provocando uma redução de precipitação e aumento de secas em incertos períodos e lugares.    
A Figura 1, feita por Sartori (2012) retrata simplificadamente esse processo.  

Fig. 1 – O Novo Ciclo Hidrológico também revela que partículas em excesso no ar além do limite de saturação do vapor d’água devido a certas atividades humanas podem gerar a formação de barreiras sólidas no céu e/ou maior cobertura de nuvens “sólidas” com a consequente redução de precipitação e aumento de secas em incertos períodos e lugares (Sartori 2012).   

Os efeitos do material particulado nas nuvens são confirmados pelos recentes dados obtidos pela NASA (2016) e vistos na foto da Figura 2 onde percebemos que fumaças (e seus calores) e partículas provenientes de intensos incêndios florestais no Canadá são aprisionadas nas nuvens.     

Fig. 2 – Fumaças e aerossóis de incêndios florestais no Canadá são aprisionados nas nuvens (NASA 2016) e confirmam a Figura 1 feita por Sartori em 2012.