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domingo, 17 de maio de 2015

DERRUBADA 1 – taco de hóquei
Vou começar a comentar sobre os dogmas ou pilares derrubados no artigo A DERRUBADA.
Para a turma dos empíricos do CO2, a temperatura do ar e tudo o que é mudança climática têm aumentado globalmente e são consequências de aumentos de emissões de CO2 por atividades humanas. E, segundo eles, só a radiação solar/térmica entra em jogo e modifica a temperatura do ar.
Vou fazer um parênteses para dizer que simples mudanças de temperaturas da ordem de 2 ºC e ainda para 2100, como eles apregoam, não têm poder para causar nenhuma catástrofe, pois tal magnitude corresponde a simples variações de temperaturas diárias nos micro-climas e essas variações são naturais e não causam nada além de simples mudanças de temperaturas com seus simples e naturais aquecimentos/resfriamentos. E eles já estão dizendo que muitas e tremendas catástrofes têm ocorrido devido a um suposto aumento de mero 0,8 ºC em relação às temperaturas do século XX. Primeiro, eles não podem garantir que tal aumento seja real e que seja pela ação indireta do ser humano (efeito estufa causado pelo CO2). Além disso, eles não dão nenhuma explicação científica com princípios físicos das razões pelas quais apenas 0,8 ºC seja capaz de tanta coisa, eles apenas dizem. Isso não é ciência! Além disso, o IPCC AR4 de 2007 afirma que a temperatura para 2100 irá aumentar em até 6,4 ºC, mas agora dizem que será de 2 ºC. Então, pergunta-se: o planeta resfriou ou as “previsões” deles estão erradas?
Vou começar pela radiação. O efeito estufa deles é representado por uma camada de CO2 rodeando a Terra e onde só a radiação influencia a temperatura do ar e outras mudanças climáticas (Fig. 1) ou também é representado por uma estufa agrícola sem água.

Fig. 1 - Esta é a figura definida e usada pelo IPCC e sua turma sobre como funciona o planeta
Mas, provavelmente eles não sabem que a atmosfera funciona através de balanços de massa e energia (eles nunca falaram nisso), assim como funciona uma conta bancaria, onde há uma ou mais fontes de entrada e um ou mais caminhos para saídas de dinheiro. Então, para eles, a radiação solar S é a única fonte de entrada de energia para a superfície terrestre e a radiação térmica qr emitida de volta é a única saída de energia dessa superfície e a temperatura do ar seria consequência de tal balanço. Assim,
                                           S = qr                             (1)
Mas, esta forma de considerar o que influencia a temperatura do ar é totalmente errada, pois não apenas a radiação solar/térmica entra em jogo, mas também outros modos de transferência de calor bem como outros componentes e parâmetros. As perdas (ou emissões) de calor da superfície terrestre para a atmosfera não acontecem somente por radiação, mas também por evaporação qe (que é a maior parcela!), qc por convecção (pode ser entendida como a transferência de calor de/para o ar) e qk por condução de calor para o solo, assim
                                  S = qe + qr + qc + qk                 (2)     
Como podemos ver, outras formas de transferência de calor além da radiação afetam os processos de aquecimento/resfriamento da atmosfera e consequentemente a temperatura do ar, ou seja, a eq. (1) é completamente errada e, como resultado, a temperatura deles também dá errado. Se um aluno, depois de estudar a respectiva matéria se referisse à eq. (1) como a certa para o caso (inclusive influenciado pela referida turma), ele receberia nota zero.
Para ilustrar, vamos ver um exemplo numérico. Assim, se pegarmos qualquer valor para a radiação solar, digamos S = 700 W/m2, a soma da energia perdida pela superfície para a atmosfera e para o solo deve ser igual a 700 W/m2 (em regime permanente, para simplificar). Assim, se tivermos, por exemplo,
                              700 = 400 + 175 + 124 + 1
então 
                                                 700 = 700
As proporções das quantidades acima são aproximadas e foram adotadas de acordo com dados teórico-experimentais conhecidos e onde podemos ver que a radiação não é a maior parte e é bem menor do que a energia liberada por evaporação. E se somente a radiação for considerada, o balanço de energia não fecha e a temperatura do ar resultante se torna errônea, como vemos através da eq. (1). Para eles, a conta acima dá 700 = 175. Além disso, eles eliminam o vapor d’água da atmosfera como contribuinte para a influência sobre a temperatura do ar, então, como poderia a eq. (1) e a temperatura do ar dar certo para eles?   
Portanto, valores da temperatura do ar não podem ser determinados somente pela mudança dos níveis de CO2 e da respectiva radiação, como eles afirmam e fazem o "taco de hóquei", gráfico que relaciona temperatura com o CO2 para o planeta (tais valores de CO2 “para o planeta” correspondem à outra questão errada que está em A DERRUBADA e que irei comentar neste blog). Como a temperatura do ar depende de uma série de fatores e parâmetros, ela não é determinada apenas pela radiação e seu CO2 e assim não há razão científica que conecte a temperatura do ar somente com o CO2, um gás que não tem nenhum poder especial para comandar a temperatura e o clima. Não há razão que justifique que as variações de temperatura devem acompanhar as variações de CO2, sendo, portanto, o ‘taco de hóquei’ mais um empirismo, ignorância científica e fraude dessa turma. A atmosfera não funciona somente com radiação e CO2! Simples assim!
Além disso, considerar só a radiação no processo viola a lei da conservação de energia (nada se cria, nada se perde, tudo se transforma – cujo conceito foi descoberto por Lomonosov 14 anos antes de Lavoisier) que representa o comportamento fundamental da natureza e, assim, tudo o que vem depois dessa violação se torna errado e absurdo. É com a ciência que a gente desmascara científica e eticamente essa turma! Tendo sido o “taco de hóquei” derrubado, o “império” deles está destronado! 
E por essas coisas vemos absurdos da “ciência” e dos “modelos” dessa turma de empíricos, que mesmo assim querem determinar os destinos da humanidade. Ciência e a humanidade não podem ser levadas irresponsavelmente, “nas coxas”! 

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