DERRUBADA 6 – CILINDROS DE GELO
Cilindros de gelo com suas bolhas
de ar têm sido usados para obter, dizem eles, climas (aquecimentos/resfriamentos)
de centenas ou milhares de anos atrás e também para relacionar tais temperaturas
com níveis de CO2, para sugerir que
temperaturas têm relação com níveis desse gás.
Vamos ver, à luz da física, se
isso tem validade mesmo. Os cilindros de gelo são extraídos nos pólos e em outros
lugares congelados do planeta através de perfuratrizes ocas que liberam muito calor
para as amostras e estas são transportadas a laboratórios por veículos e,
assim, sofrem influências dos respectivos ambientes, temperaturas e manipulações,
as quais transferem calor para os cilindros de gelo. Nos laboratórios as
amostras são fracionadas e armazenadas, cujas manipulações mudam as condições
originais do gelo. Ainda mais, se no verão a temperatura superficial das
geleiras fica acima do ponto de congelamento da água, quaisquer registros dos
cilindros ficam completamente inutilizados, porque a água de derretimento se
infiltra no gelo. Além disso, medições locais não podem ser generalizadas para
o globo inteiro. Além da introdução de tantos erros científicos e de muitos
outros (como influências dos fluidos usados nas perfurações, despressurização, diferenças nos
métodos e procedimentos de análises, etc) nos resultados, vamos ver se os
cilindros de gelo podem ser ou não um meio válido para determinar temperaturas
dos longínquos passados.
Como a natureza do gelo é
altamente dependente e sensível à temperatura e calor, por favor, respondam:
qual material sólido, tijolo ou gelo, conduz calor mais rápido? Quem respondeu
“tijolo” deu a resposta e… e… e… e... errada! A condutividade térmica (k) do
tijolo comum a 25 ºC é 0,60 W/mK e o k do gelo (- 25 ºC) é 2,45 W/mK. Esses números
indicam que menos ou mais calor, respectivamente, é conduzido num mesmo tempo.
Quem descarrega mais sacos de um caminhão num mesmo tempo, descarrega o
caminhão mais rápido, ou seja, o gelo conduz calor cerca de 4,1 vezes mais
rápido do que o tijolo! Por essa ninguém esperava, não é? Tá bom, vou dar mais
uma chance: quem conduz calor mais rápido, asfalto ou gelo? Quem falou
“asfalto” deu a resposta e... e... e... e... errada! O k do asfalto é 0,75 W/mK.
E o da areia seca é 0,15-0,25 W/mK. A areia seca é até usada como isolante
térmico em situações de baixo custo, por causa de seu baixo k.
Para ilustrar melhor essa
questão, vamos ver o caso da maçaneta de metal e da porta de madeira. As
pessoas tocam a maçaneta e sentem aquele friozinho e consideram que isso é
devido a uma temperatura mais baixa da maçaneta. Na verdade, não é. Ambos os
materiais, maçaneta e porta estão à mesma temperatura. O que acontece é que o
metal conduz (retira) calor da mão e o transfere para a maçaneta muito rapidamente
e, por isso, resulta aquele friozinho. Basta conhecer o k desses materiais. O k
do alumínio puro a 25 ºC é 240 W/mK enquanto o da madeira a 25 ºC é 0,16 W/mK,
ou seja, o alumínio conduz calor cerca de 1500 vezes mais rápido do que a
madeira. Outros metais também têm k elevados. Como vemos, certas noções da
população são muito enganosas. Mas, o ruim mesmo é uma “ciência” do clima do CO2 não conhecer ou não aplicar o k e os conceitos
da condução de calor para os cilindros de gelo bem como não conhecer outras
questões determinantes da física sobre o verdadeiro funcionamento da atmosfera e
sua inter-relação com a superfície terrestre (como sempre tenho demonstrado) e,
mesmo assim, usar de seus meios de poder para comandar o mundo inteiro erroneamente.
Tijolos absorvem mais radiação
solar (absortividade de onda curta = 55%) do que o gelo (31 %), mas eles são 4,1
vezes mais lentos do que o gelo para transferir para suas espessuras o calor
recebido. Uma parede comum de cerca de 20 cm de espessura demora cerca de 4
horas para conduzir de um lado para o outro o calor recebido. Então, uma parede
de gelo de mesma espessura necessitaria cerca de uma hora para transferir a
mesma quantidade de calor de um lado pro outro.
Portanto, o calor acumulado,
temperaturas e suas variações em cilindros de gelo supostamente sendo de
centenas ou milhares de anos atrás, na verdade podem ser de algumas horas ou
dias atrás apenas. E as propriedades do gelo variam conforme o calor ganho
durante seus transportes e manipulações. Além disso, na condução de calor que
depende do tempo (cronológico), as temperaturas variam em qualquer tempo e em
qualquer posição dentro do objeto. As variações de temperaturas podem ocorrer
dentro do corpo como resultado de uma nova fonte ou nova adição de calor
subitamente introduzida (por força da radiação solar, manipulações e outros
fatores), fazendo variar as temperaturas do mesmo com o tempo. Isso tudo indica
que as temperaturas dos cilindros de gelo não têm relação direta nem precisa com
níveis de CO2 acumulados em bolhas de eras
passadas ou presentes. As massas de ar aprisionadas em bolhas em cilindros de
gelo podem ser antigas, mas as respectivas temperaturas não são.
Verifico claramente em todas
minhas análises que a pseudociência do clima do CO2
não tem ‘background’ teórico suficiente para falar sobre o verdadeiro funcionamento
da atmosfera atual e consequente clima. E por usarem tão somente de empirismo, não
se arriscam a fazer previsões e afirmações para o curto prazo e quando tentam
se dão mal (ex.: suas “previsões” para o período 2000-2009 não conferiram com a
realidade) e, por isso, as jogam para 2100 ou mais. Como o que fazem no presente
em relação à teoria (que dá os rumos corretos) está repleto de erros
científicos ou são puramente erros sem acertos, não podem acertar nada para o
futuro também. Mas, o mundo vai atrás, porque lamentavelmente não se atém à verdadeira
ciência e apenas segue o poder político vigente. É hilário e trágico ver o
mundo inteiro marchar enfileirado e seguir tais “lideranças”!
Além de todos esses, o entendimento
relevante é saber se o ser humano pode interferir no clima hoje em dia
independentemente de eras ancestrais (que não garantem nada) e de variações da
radiação solar, como sempre tenho demonstrado em artigos nacionais e
internacionais. As demonstrações físicas acima foram feitas ineditamente no
artigo “Climate Changes: How the Atmosphere Really Works”.
Conceituações que geram mais
incertezas do que convicções, como é a característica dos empíricos do CO2, devem ser deixadas de lado, mas, infelizmente,
essa turma e sua total falta de ciência verdadeira não fazem isso porque
comandam o mundo não importa o que digam.
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