O NOVO CICLO HIDROLÓGICO
ERNANI SARTORI
O Novo Ciclo Hidrológico (Novo Ciclo da Água),
descoberto por mim, representa essencialmente a influência direta de certas
atividades humanas no ciclo natural da água e, assim, no clima. É uma descoberta que revoluciona o conhecimento da humanidade.
Mas, essas e outras interferências
humanas no clima não acontecem do jeito que a pseudociência do aquecimento
“global” causado pelo CO2 acha. Essa turma acha que o gás carbônico é o
responsável por todo e qualquer comportamento da atmosfera e males climáticos como supostas e irrisórias temperaturas de 1,5 °C ou 2,0 °C, tornados, furacões, enchentes,
secas, etc. Ridículo! Nenhum gás tem poder ou propriedades físicas para causar tudo
isso. Cada evento atmosférico tem suas próprias causas e efeitos, diferentes
umas das outras e tudo explicado pela física, coisa que a pseudociência não
consegue fazer.
E tal “ciência” por ser totalmente
empírica e ter um “background” teórico extremamente limitado e fraco jamais
descobriria o Novo Ciclo Hidrológico e outras questões do funcionamento da
atmosfera e do planeta.
Até
hoje, toda a literatura de livros, de artigos e revistas científicas,
cientistas, escolas, universidades, instituições, governos, todos, enfim, do
mundo todo, dizem que a evaporação é o único agente formador de nuvens e
chuvas. Então, equacionando isso temos o ciclo hidrológico natural como
se tornou entendido:
Precipitação = Evaporação (1)
onde
Precipitação é igual a quantidade de chuva, neve, neblina, granizo, etc.
Mas,
basta verificarmos a constituição e a física do planeta para desde logo encontramos
um erro básico nesse entendimento e afirmação. A sublimação (passagem da água do
estado sólido diretamente em vapor d’água, sem nunca passar pelo estado
líquido) das geleiras para o ar não foi incluída. Esse acréscimo de vapor
d’água na atmosfera não é desprezível e deveria, pelo menos, ser incluído nas
considerações teóricas, mas nunca foi. Assim, a equação (1) deve ficar como
Precipitação = Evaporação +
Sublimação (2)
Mas, o Novo Ciclo Hidrológico não
se refere a esta correção.
O Novo Ciclo Hidrológico se
refere ao fato de que se eu jogar uma gota de água para cima, uma gota de água
voltará e, então, a equação (2) se torna
Precipitação = Evaporação +
Sublimação + Uma gota (3)
ou seja, fica claro que certas
atividades humanas podem sim interferir e modificar o ciclo natural da água e
outros ciclos naturais e, assim, mudar o clima. É óbvio que uma gota não muda
nada, mas só para dar um exemplo, o consumo de água de uma termoelétrica a
carvão de 600 MW é cerca de 3,5 l/kWh
ou 35.000 l/min ou mais de 50
milhões de litros de água por dia. Esta é a quantidade aproximada de água em
forma de vapor que ela lança para a atmosfera, podendo jogar mais do que isso.
Estes dados também mostram que esse
é o tanto de água que uma só termoelétrica retira dos mananciais e os secam. E
nesses valores não está incluída a quantidade de água usada para a refrigeração
dos seus sistemas e que é “reciclada”. Imaginem quanta água todas essas usinas
jogam para o ar ao redor do mundo a todo instante. E uma usina nuclear joga
cerca de 70 % mais água do que uma termelétrica. Some-se a isso o tanto de água
que jogam para cima as milhões ou bilhões de indústrias, veículos, irrigação,
queimadas, incêndios ao redor do planeta a todo instante bem como outras
atividades humanas. É lógico que o ciclo natural da água não é mais o mesmo. Isto
precisava ser identificado e esclarecido, o que a pseudociência do aquecimento
global e a hidrologia não conseguiram fazer. E por essa turma ser extremamente
prepotente, presunçosa, arrogante e limitada em seus conhecimentos teóricos,
ela não permite que ninguém de fora da pseudociência o faça e fale algo
diferente do que diz. Ela faz censura ideológica e não análises científicas honestas
e competentes. Mas, se eu fosse estadunidense já teria mudado o mundo, dada
a importância do ciclo da água e sabendo-se como funciona o marketing e autovalorização
daquele país e de outros do mundo mais desenvolvido.
A pseudociência não enxerga tais
interferências e faz sumir toda essa enorme quantidade de água bem como todo o calor
que tais atividades levam para o ar. Portanto, tem havido mais água e mais calor
no ar em menos tempo para formarem mais nuvens, mais chuvas, mais enchentes e
mais interferências no clima, mais rápidas e mais irregulares em quantidades, tempos
e espaços do que os ciclos naturais conseguem fazer, alterando, portanto, o
clima natural.
Nos meus artigos científicos
internacionais fiz balanços de água da atmosfera para o ciclo natural da água quanto
para o Novo Ciclo e os coloquei em forma de equações (equações diferenciais),
cujos desenvolvimentos esclarecem muito e cujas questões jamais foram feitas pela ciência vigente.
O Novo Ciclo Hidrológico também revela
e explica porque certas atividades humanas podem gerar secas, ao contrário do
que diz a pseudociência que erroneamente atribui esse fenômeno ao gás
carbônico. Ao contrário do que a maioria das
pessoas pensa, as nuvens não são formadas somente por água, mas também por
partículas de poeira, de poluição, marinhas, de plantas, biológicas, etc, também
chamadas de aerossóis. Em torno dessas microscópicas partículas sólidas conhecidas
como ‘núcleos de condensação das nuvens’, o vapor d’água se agrega e forma
pequenas gotas, as quais se reúnem e formam gotas maiores e, então, se
precipitam. Chamei esse ciclo de partículas de "ciclo da poeira", ou seja, essas partículas sobem mas depois descem com a chuva, neve, neblina, etc. O calor atua na condensação do vapor d’água para a formação das gotas
das nuvens e da precipitação. E são exatamente esses três ingredientes que
certas atividades humanas jogam para o ar, intensamente e a todo instante, ao
redor do planeta. Desta forma, partículas em excesso no ar podem não encontrar
suficiente vapor d’água para formarem nuvens e chuvas e, assim, se acumularem
na atmosfera durante certo tempo criando uma barreira, cobertura ou tampa
“sólida” e provocando uma redução de precipitação e aumento de secas em
incertos períodos e lugares.
A Figura 1, feita por Sartori
(2012) retrata simplificadamente esse processo.
Fig. 1 – O Novo Ciclo Hidrológico também revela
que partículas em excesso no ar além do limite de saturação do vapor d’água
devido a certas atividades humanas podem gerar a formação de barreiras sólidas
no céu e/ou maior cobertura de nuvens “sólidas” com a consequente redução de
precipitação e aumento de secas em incertos períodos e lugares (Sartori
2012).
Os efeitos do material
particulado nas nuvens são confirmados pelos recentes dados obtidos pela NASA
(2016) e vistos na foto da Figura 2 onde percebemos que fumaças (e seus
calores) e partículas provenientes de intensos incêndios florestais no Canadá
são aprisionadas nas nuvens.
Fig. 2 – Fumaças e aerossóis de
incêndios florestais no Canadá são aprisionados nas nuvens (NASA 2016) e
confirmam a Figura 1 feita por Sartori em 2012.