O AQUECIMENTO NÃO É GLOBAL
NEM CAUSADO PELO CO2
Muito antes de ter publicado os artigos internacionais
sobre o assunto e assim ter demonstrado física e matematicamente que a influência
do CO2 na temperatura do ar é de menos de um por cento, eu quis
verificar se na verdade e no Brasil havia mesmo o tal aquecimento global que a
gente tanto ouvia falar. Então, solicitei ao IAC-Instituto Agronômico de
Campinas, dados de vários parâmetros meteorológicos de Campinas e de Bauru
(SP). O Instituto então forneceu milhares de dados medidos nestas cidades
durante o período 1995-2004. Eu mesmo tive de compilar todos esses dados e os
resultados para as temperaturas de Campinas estão na Tabela 1.
Tabela 1 – Temperaturas ambiente médias do período
1995-2004 de Campinas (SP) medidas às 7:00 da manhã (oC)
1995
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1996
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1997
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1998
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1999
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2000
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2001
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2002
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2003
|
2004
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16.5
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17.6
|
17.8
|
17.9
|
17.2
|
18.4
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18.6
|
18.9
|
18.3
|
18.0
|
Como se observa, há realmente um aumento de temperatura, indo de 16,5 a 18,0 oC entre 1995 e 2004 e verificando-se ainda aumentos entre outros anos, indicando também uma média crescente. Assim, os afoitos e os empíricos da pseudociência do clima do CO2 logo afirmariam: “É o aquecimento global!”.
Antes de cair nessa, porém, é preciso averiguar melhor bem
como verificar dados de outras cidades, como fiz em relação a Bauru. Para esta
cidade e no mesmo período não houve nenhuma alteração significativa, tudo
esteve sem variações expressivas, de modo que podemos dizer que estava tudo
normal. Infelizmente, os dados meteorológicos medidos para essa cidade e
período não eram completos de modo que não foi possível fazer uma tabela
consistente e equivalente à Tabela 1. Todas as estações meteorológicas do mundo
sempre apresentam problemas de medições, sejam técnicos, de aferições, localizações,
humanos, etc, que impedem 100% de leituras contínuas e consistentes, mas à
medida que essas estações vão evoluindo tecnologicamente esses problemas vão
sendo reduzidos. Mas, o importante é que os dados que obtive não revelaram nada
de anormal.
Então, várias conclusões podem ser obtidas desses dados: 1)
houve um aquecimento do ar em Campinas, mas não é global nem causado pelo CO2 e pelo
seu efeito estufa, já que outra cidade ali pertinho ou não, não apresentou nada
de anormal. Outras cidades do Brasil e do mundo certamente também não
apresentaram nada de anormal no período; 2) qual então é a causa do aquecimento
do ar de Campinas? Só pode ser a industrialização e a urbanização do lugar,
incluindo geração de energia fóssil (termoelétricas), bem como devido à
proximidade dos termômetros a essas fontes diretas de calor. Enquanto a
industrialização e a urbanização foram aumentando e se espalhando, os
termômetros permaneceram nos mesmos lugares, medindo, portanto, a influência
das ilhas de calor; 3) observa-se que houve um salto significativo de 1,1 oC
de 1995 a 1996, apenas de um ano para o outro. Justamente a partir de 1995-1996
teve início a operação em massa de usinas termelétricas no Brasil, importadas
pelo neoliberal FHC e continuadas até hoje. Essas usinas chegam a emitir
milhões de toneladas de gases, de água, de partículas e muito calor a mais de
1000-2000 oC a todo instante para a atmosfera, que obviamente
influenciam as leituras dos termômetros das vizinhanças; 4) além dos dados de
temperatura, a radiação solar do período na superfície terrestre para Campinas
também foi fornecida, sendo que de 2000 a 2004 ela decresceu 12% (em horas) em
relação a 1995-1999, o que corresponde a uma redução de 48 minutos de radiação
em 10 anos. Tal redução indica que pode ter havido um aumento de nuvens do
lugar, seja em percentagem, em espessura ou em cor das mesmas. Ineditamente
demonstrei em artigos internacionais que elas aumentam devido a certas
atividades humanas que jogam água, partículas e calor para o alto. Esse aumento
de nuvens também está previsto no entendimento do Novo Ciclo Hidrológico,
descoberto por mim; 5) a emissão de toneladas de partículas também pode criar
uma barreira “sólida” no ar e causar menos nuvens, menos chuvas e mais secas em
incertos lugares e períodos. Tal barreira também tem a capacidade de reduzir a
radiação solar que chega à superfície terrestre; 6) uma vez que houve redução
da radiação solar, o aumento das temperaturas não foi causado pelo Sol
diretamente; 7) o aumento de temperatura juntamente com a redução da radiação
solar representam uma confirmação de que a atmosfera e o planeta não funcionam
como a pseudociência do clima do CO2 diz, isto é, de acordo com uma
camada desse gás rodeando a Terra. Na verdade, como demonstrei nos artigos
internacionais, esse funcionamento é de acordo com um destilador solar
(evaporador fechado – caixa com água coberta com um vidro) e por um evaporador
solar aberto, conforme o caso com grande cobertura de nuvens ou não.
Como o planeta é formado por água em sua maior parte e o
calor por evaporação é maior do que por radiação da superfície, o planeta ou a
atmosfera não podem funcionar apenas ou principalmente por uma camada de CO2 com seu
efeito estufa e com sua radiação. Além disso, a atmosfera funciona através de
balanços de massa e de energia e não apenas por efeitos estufas de diversos
gases, ao contrário do que acha a pseudociência do clima.
No interior do destilador solar as temperaturas são maiores
enquanto a radiação solar é menor do que no caso do evaporador aberto, por
causa do vidro. O aumento da temperatura acontece como num carro exposto ao sol
com os vidros fechados, sendo que a radiação solar lá dentro é menor do que a
de fora. Ao mesmo tempo, essa cobertura transparente, por ser sólida, elimina o
vento lá dentro. Quem faz esse papel na atmosfera é a grande cobertura de
nuvens, pois estas também são “sólidas” (são compostas de partículas sólidas e
não apenas por água) e densas. O aquecimento abaixo delas depende da cor delas,
se mais claras e transparentes ou mais escuras. Essa diferença de cores também
gera diferenças de velocidades de ventos. O CO2, por ser apenas um gás,
não tem essa propriedade física nem esse poder de reduzir o vento. Isso a
pseudociência nunca soube e nem sonha entender porque só fala no gás carbônico.
Na China, a população tem se referido aos “ventos que desaparecem” e podemos
inclusive ver em muitas imagens que o céu de lá tem estado realmente muito
coberto e denso. Nos meus artigos internacionais sobre o assunto há muitos
dados de medições por satélites ou não que relacionam o aumento de nuvens com a
redução dos ventos em várias partes do mundo como nos EUA, China, Europa.
Obviamente, esse “fechamento” por nuvens não é homogêneo nem global e não tem nada
a ver com o CO2.
Depois daquelas análises de dados criei o inédito método
cientifico capaz de dizer se cada lugar do planeta está ou não submetido a
mudanças climáticas. É claro que não há uniformidade nas causas e efeitos de
interferências humanas diretas no clima, sendo que um lugar rural do interior,
cheio de campo, sem forte urbanização e sem influência direta de fortes
atividades industriais e de energia fóssil ou nuclear e sem ser submetido a
prejudiciais correntes horizontais do ar, continua com sua vidinha
ambientalmente natural e agradável, sem modificações ou abalos na temperatura e
em outros comportamentos do ar,
Como vemos neste e em outros artigos meus, na atmosfera há
tantas variáveis físicas com suas enormes complexidades a considerar, mas a pseudociência do clima só enxerga o CO2 e sua radiação, cujo gás
inclusive não tem influência significativa nem isolada na temperatura e
em outros comportamentos do ar. Muito risível! Muito risível!